"A mentira infantil cai na real "
Por que a criança mente? O que é verdade e o que é fruto da imaginação?
A mentira na infância tem sido algumas das dúvidas entre os pais e educadores. Abaixo segue a explicação.
Entre os três e sete anos de idade a confusão entre fantasia e realidade é normal e faz parte de uma fase crucial do desenvolvimento da criança, mas é necessário alertar aos pais para a necessidade de observarem as ‘mentiras’ arquitetadas pela criança para que ela possa se livrar de alguma responsabilidade ou levar outro tipo de vantagem.
A melhor reação ao ouvir uma "história cabeluda" contada pela criança é a de não acreditar em tudo nem duvidar completamente. É preciso cautelar para filtrar a realidade.
O ideal é posicionar-se no meio-termo, já que o excesso de fantasia pode revelar o egocentrismo elevado, pois a criança ainda não consegue se colocar no ponto de vista do outro e tudo “gira” em torno de si, ou seja, as suas vontades e os seus desejos fazem tender a imperar.
Até, aproximadamente, os sete anos a criança utiliza símbolos para se expressar, pois tem um pensamento mágico sobre as coisas. Mas a partir dos sete anos as crianças já trocam essa simbolização pela compreensão de uma linguagem mais concreta e mais elaborada. Numa idade mais avançada, perto dos 10 anos, histórias fantasiosas freqüentes, podem até revelar um problema mais sério a ser diagnosticado como mitomania ( tendência doentia a mentir). Um dos indícios dessa doença é a permanência do “amigo imaginário! - Que na faixa etária de crianças na educação infantil é normal.
Mas como lidar com a imaginação fértil dos filhos?
- Não insista imediatamente no assunto. Peça para a criança contar a história novamente algumas horas depois e compare versões.
- Não é prudente apenas dizer à criança que ela está mentindo ou chamá-la de mentirosa. É necessário explicar, com calma, as consequencias negativas de uma mentira, com exemplos práticos. Se prejudicar alguém, deixe claro o porquê é errado fazer isso.
- Para saber a exatidão dos fatos, prefira algumas perguntas genéricas. Ex: o que aconteceu na escola?Ao invés de – Quem te bateu na escola? Pois neste caso só pode-se obter sim ou não como resposta.
******* As crianças são muito suscetíveis à influência dos pais. Se eles costumam mentir ou encobrir mentiras, os filhos tendem a imitar este comportamento.
- Entenda que a fantasia é importante para o desenvolvimento da criança. Estimule-a de forma saudável e criativa. Recorra aos símbolos para falar de assuntos complicados como sexo, morte e dinheiro.
Entre os três e sete anos de idade a confusão entre fantasia e realidade é normal e faz parte de uma fase crucial do desenvolvimento da criança, mas é necessário alertar aos pais para a necessidade de observarem as ‘mentiras’ arquitetadas pela criança para que ela possa se livrar de alguma responsabilidade ou levar outro tipo de vantagem.
A melhor reação ao ouvir uma "história cabeluda" contada pela criança é a de não acreditar em tudo nem duvidar completamente. É preciso cautelar para filtrar a realidade.
O ideal é posicionar-se no meio-termo, já que o excesso de fantasia pode revelar o egocentrismo elevado, pois a criança ainda não consegue se colocar no ponto de vista do outro e tudo “gira” em torno de si, ou seja, as suas vontades e os seus desejos fazem tender a imperar.
Até, aproximadamente, os sete anos a criança utiliza símbolos para se expressar, pois tem um pensamento mágico sobre as coisas. Mas a partir dos sete anos as crianças já trocam essa simbolização pela compreensão de uma linguagem mais concreta e mais elaborada. Numa idade mais avançada, perto dos 10 anos, histórias fantasiosas freqüentes, podem até revelar um problema mais sério a ser diagnosticado como mitomania ( tendência doentia a mentir). Um dos indícios dessa doença é a permanência do “amigo imaginário! - Que na faixa etária de crianças na educação infantil é normal.
Mas como lidar com a imaginação fértil dos filhos?
- Não insista imediatamente no assunto. Peça para a criança contar a história novamente algumas horas depois e compare versões.
- Não é prudente apenas dizer à criança que ela está mentindo ou chamá-la de mentirosa. É necessário explicar, com calma, as consequencias negativas de uma mentira, com exemplos práticos. Se prejudicar alguém, deixe claro o porquê é errado fazer isso.
- Para saber a exatidão dos fatos, prefira algumas perguntas genéricas. Ex: o que aconteceu na escola?Ao invés de – Quem te bateu na escola? Pois neste caso só pode-se obter sim ou não como resposta.
******* As crianças são muito suscetíveis à influência dos pais. Se eles costumam mentir ou encobrir mentiras, os filhos tendem a imitar este comportamento.
- Entenda que a fantasia é importante para o desenvolvimento da criança. Estimule-a de forma saudável e criativa. Recorra aos símbolos para falar de assuntos complicados como sexo, morte e dinheiro.
Fonte: revista Veja- pags 120 e 121 de 2 de maio de 2001
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